Principal Bactéria Em Infecções Hospitalares E Como Prevenir

by Scholario Team 61 views

Introdução às Infecções Hospitalares

As infecções hospitalares, também conhecidas como infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), representam um desafio significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo. Estas infecções, que são adquiridas durante a internação em um hospital ou outro estabelecimento de saúde, podem prolongar o tempo de internação, aumentar os custos de tratamento e, em casos graves, levar à morte. Para entendermos melhor este problema, é crucial identificar as principais bactérias causadoras dessas infecções e implementar estratégias eficazes de prevenção. Infecções hospitalares são um problema sério, guys, e é super importante a gente entender como elas acontecem e o que podemos fazer para evitá-las. Imagine que você vai para o hospital para se tratar de alguma coisa, e acaba pegando outra infecção lá! Ninguém quer isso, né? Por isso, vamos mergulhar nesse tema e descobrir tudo sobre as bactérias que causam essas infecções e como podemos nos proteger. Afinal, a prevenção é sempre o melhor remédio, e quando se trata de saúde, todo cuidado é pouco. Entender os mecanismos de transmissão, os fatores de risco e as medidas preventivas é essencial para garantir um ambiente hospitalar mais seguro para todos. Vamos explorar juntos as principais causas e soluções para esse problema que afeta tantos pacientes e profissionais de saúde.

No contexto hospitalar, diversos microrganismos podem causar infecções, mas algumas bactérias se destacam pela sua prevalência e resistência a antibióticos. Identificar essas bactérias é o primeiro passo para desenvolver estratégias de prevenção e controle. Entre as bactérias mais comuns, encontramos Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus spp. Cada uma dessas bactérias possui características específicas que contribuem para a sua capacidade de causar infecções em ambientes hospitalares. Por exemplo, algumas são naturalmente resistentes a múltiplos antibióticos, enquanto outras têm uma grande capacidade de formar biofilmes, que são comunidades bacterianas resistentes a desinfetantes e antibióticos. A disseminação dessas bactérias pode ocorrer por diversas vias, incluindo contato direto entre pacientes e profissionais de saúde, contato com superfícies contaminadas e, em alguns casos, através do ar. Portanto, a implementação de medidas de higiene rigorosas, como a lavagem das mãos e a desinfecção de equipamentos, é fundamental para prevenir a propagação dessas infecções. Além disso, o uso racional de antibióticos é crucial para evitar o surgimento de bactérias ainda mais resistentes. Vamos nos aprofundar em cada uma dessas bactérias e entender como elas atuam e quais são as melhores formas de combatê-las. Afinal, conhecimento é poder, e quanto mais soubermos sobre esses microrganismos, mais eficazes seremos na prevenção das infecções hospitalares.

A prevenção de infecções hospitalares é uma responsabilidade compartilhada entre profissionais de saúde, pacientes e visitantes. Implementar medidas eficazes requer um esforço coordenado e contínuo. A higiene das mãos, por exemplo, é uma das medidas mais simples e eficazes para prevenir a disseminação de bactérias. Profissionais de saúde devem lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel antes e após o contato com cada paciente, bem como antes de realizar procedimentos invasivos. Os pacientes e visitantes também devem ser incentivados a higienizar as mãos regularmente. Além da higiene das mãos, outras medidas importantes incluem a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos, o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas e máscaras, e a implementação de programas de vigilância epidemiológica para monitorar a incidência de infecções e identificar surtos precocemente. A educação e o treinamento contínuo dos profissionais de saúde também são fundamentais para garantir que as práticas de prevenção sejam seguidas corretamente. E não podemos esquecer do papel crucial dos pacientes e seus familiares, que devem ser informados sobre as medidas de prevenção e incentivados a participar ativamente do processo. A colaboração de todos é essencial para criar um ambiente hospitalar mais seguro e proteger a saúde de todos. Vamos explorar cada uma dessas medidas em detalhes e entender como elas se complementam para formar uma barreira eficaz contra as infecções hospitalares. Afinal, a prevenção é um trabalho em equipe, e juntos podemos fazer a diferença.

Principais Bactérias Causadoras de Infecções Hospitalares

Para combater eficazmente as infecções hospitalares, é essencial conhecer os principais agentes causadores. Vamos explorar algumas das bactérias mais comuns e suas características. Entender as bactérias é o primeiro passo para a prevenção. É como conhecer o inimigo para saber como lutar contra ele, saca? No mundo das infecções hospitalares, algumas bactérias são verdadeiras vilãs, aparecendo com frequência e causando muitos problemas. Por isso, vamos dar uma olhada de perto em cada uma delas, descobrir como elas agem, quais os riscos que elas representam e, principalmente, como podemos nos proteger. Conhecer essas bactérias é fundamental para que os profissionais de saúde possam implementar medidas de prevenção e controle mais eficazes, e também para que os pacientes e seus familiares possam estar mais conscientes e engajados na luta contra as infecções hospitalares. Vamos juntos nessa jornada de conhecimento para tornar os hospitais lugares mais seguros para todos. Afinal, a informação é a nossa maior arma contra as infecções.

Staphylococcus aureus (S. aureus)

Staphylococcus aureus é uma bactéria Gram-positiva que pode causar uma variedade de infecções, desde infecções de pele e tecidos moles até infecções mais graves, como pneumonia, endocardite e bacteremia. Uma das maiores preocupações relacionadas ao S. aureus é o surgimento de cepas resistentes a antibióticos, como o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). O MRSA é particularmente problemático em ambientes hospitalares, pois é resistente a muitos antibióticos comumente utilizados, tornando o tratamento mais difícil e prolongado. A transmissão do S. aureus geralmente ocorre por contato direto com pessoas infectadas ou com superfícies contaminadas. Medidas de prevenção, como a higiene das mãos e o uso de EPIs, são cruciais para controlar a disseminação desta bactéria. Além disso, a identificação rápida e o isolamento de pacientes infectados com MRSA são fundamentais para evitar a propagação da infecção. Vamos explorar mais a fundo as características do S. aureus e do MRSA, entender como eles se tornam resistentes aos antibióticos e quais são as melhores estratégias para combater essas infecções. Afinal, o S. aureus é um adversário perigoso, mas com o conhecimento e as medidas certas, podemos vencê-lo.

A resistência do S. aureus a antibióticos, especialmente no caso do MRSA, é um grande desafio para os profissionais de saúde. O MRSA possui um gene, chamado mecA, que confere resistência à meticilina e a outros antibióticos betalactâmicos, que são amplamente utilizados para tratar infecções bacterianas. Isso significa que as opções de tratamento para infecções por MRSA são limitadas e, muitas vezes, requerem o uso de antibióticos mais potentes e caros, que podem ter efeitos colaterais significativos. A disseminação do MRSA em ambientes hospitalares pode ocorrer rapidamente, especialmente em pacientes com sistemas imunológicos comprometidos, pacientes submetidos a procedimentos invasivos e pacientes que recebem antibióticos de amplo espectro. Por isso, a prevenção da disseminação do MRSA é uma prioridade em muitos hospitais. As estratégias de prevenção incluem a triagem de pacientes para identificar portadores de MRSA, o isolamento de pacientes infectados, a higiene rigorosa das mãos, a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos, e o uso racional de antibióticos. Vamos analisar em detalhes cada uma dessas estratégias e entender como elas se complementam para formar uma barreira eficaz contra o MRSA. Afinal, a resistência antimicrobiana é um problema global, e a luta contra o MRSA é uma parte importante dessa batalha.

O tratamento de infecções por S. aureus, incluindo o MRSA, requer uma abordagem multidisciplinar que envolve médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais de saúde. A escolha do antibiótico apropriado depende da gravidade da infecção, do perfil de resistência da bactéria e das condições clínicas do paciente. Em casos de infecções graves, pode ser necessário o uso de múltiplos antibióticos em combinação. Além do tratamento antimicrobiano, o cuidado de suporte, como a hidratação e o controle da dor, também é fundamental para garantir a recuperação do paciente. A monitorização cuidadosa da resposta ao tratamento e a identificação precoce de complicações são essenciais para otimizar os resultados. A prevenção de recorrências também é uma parte importante do tratamento, e pode envolver medidas como a descolonização de portadores de S. aureus e a otimização das condições de saúde do paciente. Vamos explorar as diferentes opções de tratamento disponíveis para infecções por S. aureus e entender como elas são utilizadas na prática clínica. Afinal, o tratamento eficaz dessas infecções requer um conhecimento profundo das opções terapêuticas e uma abordagem individualizada para cada paciente.

Escherichia coli (E. coli)

Escherichia coli é uma bactéria Gram-negativa que faz parte da microbiota intestinal humana e de outros animais. Embora a maioria das cepas de E. coli seja inofensiva, algumas podem causar infecções graves, como infecções do trato urinário (ITU), infecções da corrente sanguínea (bacteremia) e pneumonia. Em ambientes hospitalares, a E. coli é uma das principais causas de infecções, especialmente em pacientes com cateteres urinários ou outros dispositivos invasivos. A resistência a antibióticos também é uma preocupação crescente em relação à E. coli, com o surgimento de cepas produtoras de betalactamases de espectro estendido (ESBL), que são resistentes a muitos antibióticos betalactâmicos. A prevenção da disseminação de E. coli resistente a antibióticos requer medidas rigorosas de higiene e o uso racional de antibióticos. Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre a E. coli e as infecções que ela pode causar, bem como as estratégias para prevenir e tratar essas infecções. Afinal, a E. coli é uma bactéria versátil e oportunista, e precisamos estar preparados para lidar com ela.

As infecções do trato urinário (ITUs) são uma das manifestações mais comuns de infecções por E. coli, especialmente em mulheres. A E. coli é responsável por cerca de 80% a 90% das ITUs não complicadas, que ocorrem em pessoas saudáveis sem anormalidades do trato urinário. No entanto, a E. coli também pode causar ITUs complicadas, que ocorrem em pessoas com fatores de risco, como obstruções do trato urinário, cateteres urinários, diabetes ou sistemas imunológicos comprometidos. As ITUs podem variar em gravidade, desde infecções leves da bexiga (cistite) até infecções renais graves (pielonefrite). Os sintomas de ITU podem incluir dor ao urinar, aumento da frequência urinária, urgência urinária, dor abdominal e febre. O diagnóstico de ITU geralmente é feito através da análise da urina, que pode revelar a presença de bactérias e glóbulos brancos. O tratamento de ITU geralmente envolve o uso de antibióticos, mas a escolha do antibiótico apropriado depende do perfil de resistência da E. coli e das condições clínicas do paciente. Vamos explorar em detalhes as diferentes formas de ITU causadas por E. coli e as opções de tratamento disponíveis. Afinal, as ITUs são um problema comum, mas com o diagnóstico e tratamento adequados, a maioria das pessoas se recupera completamente.

A resistência a antibióticos em E. coli é uma preocupação crescente em todo o mundo. As cepas produtoras de ESBL são particularmente problemáticas, pois são resistentes a muitos antibióticos betalactâmicos, que são uma classe de antibióticos amplamente utilizada para tratar infecções bacterianas. As ESBLs são enzimas que inativam os antibióticos betalactâmicos, tornando-os ineficazes. A disseminação de E. coli produtora de ESBL pode ocorrer por contato direto com pessoas infectadas ou colonizadas, ou por contato com superfícies contaminadas. Os pacientes hospitalizados são particularmente vulneráveis à infecção por E. coli produtora de ESBL, especialmente aqueles que estão recebendo antibióticos de amplo espectro ou que têm dispositivos invasivos, como cateteres urinários ou cateteres venosos centrais. A prevenção da disseminação de E. coli produtora de ESBL requer medidas rigorosas de higiene, como a lavagem das mãos e a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos. O uso racional de antibióticos também é fundamental para prevenir o surgimento e a disseminação de cepas resistentes. Vamos discutir em detalhes as estratégias para prevenir e controlar a disseminação de E. coli resistente a antibióticos. Afinal, a resistência antimicrobiana é um desafio global, e precisamos agir juntos para proteger a eficácia dos antibióticos.

Klebsiella pneumoniae (K. pneumoniae)

Klebsiella pneumoniae é uma bactéria Gram-negativa que também pode causar infecções hospitalares graves, como pneumonia, infecções da corrente sanguínea e infecções do trato urinário. Assim como outras bactérias, a K. pneumoniae tem desenvolvido resistência a múltiplos antibióticos, incluindo os carbapenêmicos, uma classe de antibióticos de último recurso. As cepas de K. pneumoniae resistentes a carbapenêmicos (KPC) são uma grande preocupação em hospitais em todo o mundo. A transmissão ocorre principalmente por contato direto, e medidas rigorosas de controle de infecção são essenciais para prevenir a disseminação. A K. pneumoniae é uma bactéria oportunista, o que significa que ela tem maior probabilidade de causar infecções em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos ou que estão internadas em hospitais por longos períodos. Vamos explorar mais sobre a K. pneumoniae, suas infecções e a resistência antimicrobiana associada a ela. Afinal, a K. pneumoniae é uma ameaça séria, e precisamos estar preparados para enfrentá-la.

As infecções causadas por K. pneumoniae podem variar em gravidade, desde infecções leves do trato urinário até infecções graves da corrente sanguínea e pneumonia. A pneumonia por K. pneumoniae é particularmente preocupante, pois pode ser difícil de tratar, especialmente se a bactéria for resistente a antibióticos. Os sintomas da pneumonia por K. pneumoniae podem incluir febre, tosse, falta de ar e dor no peito. As infecções da corrente sanguínea por K. pneumoniae podem levar a sepse, uma condição potencialmente fatal que ocorre quando a resposta do corpo à infecção causa danos aos seus próprios órgãos e tecidos. Os sintomas de sepse podem incluir febre, calafrios, frequência cardíaca acelerada, respiração acelerada e confusão mental. O tratamento das infecções por K. pneumoniae depende da gravidade da infecção e do perfil de resistência da bactéria. Em casos de infecções graves por cepas resistentes a antibióticos, pode ser necessário o uso de múltiplos antibióticos em combinação. Vamos analisar em detalhes as diferentes manifestações clínicas das infecções por K. pneumoniae e as opções de tratamento disponíveis. Afinal, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar os resultados dos pacientes.

A resistência aos carbapenêmicos em K. pneumoniae é um dos maiores desafios no tratamento de infecções hospitalares. Os carbapenêmicos são uma classe de antibióticos de amplo espectro que são frequentemente utilizados como último recurso para tratar infecções por bactérias Gram-negativas resistentes a outros antibióticos. No entanto, a K. pneumoniae desenvolveu mecanismos de resistência a carbapenêmicos, como a produção de carbapenemases, enzimas que inativam esses antibióticos. As cepas de K. pneumoniae resistentes a carbapenêmicos (KPC) são uma grande preocupação em hospitais em todo o mundo, pois as opções de tratamento para infecções causadas por essas cepas são limitadas. A disseminação de KPC pode ocorrer rapidamente em ambientes hospitalares, especialmente em pacientes com sistemas imunológicos comprometidos ou que estão recebendo antibióticos de amplo espectro. A prevenção da disseminação de KPC requer medidas rigorosas de controle de infecção, como a triagem de pacientes para identificar portadores de KPC, o isolamento de pacientes infectados, a higiene rigorosa das mãos e a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos. Vamos discutir em detalhes as estratégias para prevenir e controlar a disseminação de KPC. Afinal, a resistência aos carbapenêmicos é uma ameaça séria, e precisamos agir juntos para proteger a saúde dos pacientes.

Pseudomonas aeruginosa (P. aeruginosa)

Pseudomonas aeruginosa é outra bactéria Gram-negativa que pode causar infecções graves, especialmente em pacientes com sistemas imunológicos enfraquecidos ou com doenças pulmonares crônicas, como fibrose cística. Essa bactéria é conhecida por sua capacidade de formar biofilmes, o que a torna resistente a antibióticos e desinfetantes. P. aeruginosa pode causar pneumonia, infecções da corrente sanguínea, infecções do trato urinário e infecções de feridas. A resistência a antibióticos também é um problema significativo com P. aeruginosa, com o surgimento de cepas resistentes a múltiplos antibióticos. A transmissão ocorre principalmente por contato com água ou superfícies contaminadas, e medidas rigorosas de higiene são cruciais para a prevenção. Vamos explorar mais sobre a P. aeruginosa, suas infecções e a resistência antimicrobiana associada a ela. Afinal, a P. aeruginosa é uma bactéria persistente e adaptável, e precisamos estar preparados para lidar com ela.

As infecções por P. aeruginosa podem ser particularmente graves em pacientes com fibrose cística, uma doença genética que afeta os pulmões e outros órgãos. A P. aeruginosa é uma das principais causas de infecções pulmonares crônicas em pacientes com fibrose cística, e essas infecções podem levar a danos pulmonares progressivos e diminuição da qualidade de vida. O tratamento das infecções pulmonares por P. aeruginosa em pacientes com fibrose cística geralmente requer o uso de múltiplos antibióticos em combinação, e o tratamento pode ser prolongado e desafiador. A prevenção da colonização e infecção por P. aeruginosa em pacientes com fibrose cística é uma prioridade, e as medidas de prevenção incluem a higiene rigorosa das mãos, a limpeza e desinfecção de equipamentos respiratórios e o isolamento de pacientes infectados. Além das infecções pulmonares, a P. aeruginosa também pode causar infecções da corrente sanguínea, infecções do trato urinário e infecções de feridas em pacientes com outras condições médicas. Vamos analisar em detalhes as infecções por P. aeruginosa em diferentes contextos clínicos e as opções de tratamento disponíveis. Afinal, a P. aeruginosa é uma bactéria versátil e patogênica, e precisamos estar preparados para enfrentá-la em diversas situações.

A resistência a antibióticos em P. aeruginosa é um desafio significativo no tratamento de infecções hospitalares. A P. aeruginosa possui múltiplos mecanismos de resistência a antibióticos, incluindo a produção de enzimas que inativam os antibióticos, a alteração dos alvos dos antibióticos e a formação de biofilmes. A formação de biofilmes é particularmente importante na resistência de P. aeruginosa, pois os biofilmes são comunidades bacterianas que são protegidas da ação dos antibióticos e do sistema imunológico do hospedeiro. As cepas de P. aeruginosa resistentes a múltiplos antibióticos (MDR) são uma preocupação crescente em hospitais em todo o mundo, pois as opções de tratamento para infecções causadas por essas cepas são limitadas. A prevenção da disseminação de P. aeruginosa MDR requer medidas rigorosas de controle de infecção, como a higiene rigorosa das mãos, a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos, o uso racional de antibióticos e o isolamento de pacientes infectados. Vamos discutir em detalhes as estratégias para prevenir e controlar a disseminação de P. aeruginosa resistente a antibióticos. Afinal, a resistência antimicrobiana é um desafio global, e precisamos agir juntos para proteger a eficácia dos antibióticos.

Enterococcus spp.

Enterococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas que inclui várias espécies, como Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Essas bactérias são naturalmente encontradas no trato gastrointestinal humano, mas podem causar infecções, especialmente em ambientes hospitalares. As infecções por Enterococcus podem incluir infecções do trato urinário, infecções da corrente sanguínea e endocardite. A resistência a antibióticos é uma grande preocupação com Enterococcus, especialmente o Enterococcus resistente à vancomicina (VRE). A transmissão ocorre principalmente por contato direto, e medidas de higiene rigorosas são essenciais para prevenir a disseminação. Vamos explorar mais sobre Enterococcus, suas infecções e a resistência antimicrobiana associada a ele. Afinal, Enterococcus é uma bactéria oportunista, e precisamos estar preparados para lidar com ela.

As infecções por Enterococcus podem variar em gravidade, desde infecções leves do trato urinário até infecções graves da corrente sanguínea e endocardite. A endocardite por Enterococcus é uma infecção grave do revestimento interno do coração e das válvulas cardíacas, e pode levar a danos cardíacos permanentes e morte. Os sintomas da endocardite podem incluir febre, calafrios, fadiga, falta de ar e sopro cardíaco. As infecções da corrente sanguínea por Enterococcus podem levar a sepse, uma condição potencialmente fatal que ocorre quando a resposta do corpo à infecção causa danos aos seus próprios órgãos e tecidos. Os sintomas de sepse podem incluir febre, calafrios, frequência cardíaca acelerada, respiração acelerada e confusão mental. O tratamento das infecções por Enterococcus depende da gravidade da infecção e do perfil de resistência da bactéria. Em casos de infecções graves por cepas resistentes a antibióticos, pode ser necessário o uso de múltiplos antibióticos em combinação. Vamos analisar em detalhes as diferentes manifestações clínicas das infecções por Enterococcus e as opções de tratamento disponíveis. Afinal, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar os resultados dos pacientes.

A resistência à vancomicina em Enterococcus é um dos maiores desafios no tratamento de infecções hospitalares. A vancomicina é um antibiótico glicopeptídeo que é frequentemente utilizado para tratar infecções por bactérias Gram-positivas resistentes a outros antibióticos. No entanto, o Enterococcus desenvolveu mecanismos de resistência à vancomicina, como a produção de proteínas que alteram o alvo da vancomicina na bactéria. As cepas de Enterococcus resistentes à vancomicina (VRE) são uma grande preocupação em hospitais em todo o mundo, pois as opções de tratamento para infecções causadas por essas cepas são limitadas. A disseminação de VRE pode ocorrer rapidamente em ambientes hospitalares, especialmente em pacientes com sistemas imunológicos comprometidos ou que estão recebendo antibióticos de amplo espectro. A prevenção da disseminação de VRE requer medidas rigorosas de controle de infecção, como a triagem de pacientes para identificar portadores de VRE, o isolamento de pacientes infectados, a higiene rigorosa das mãos e a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos. Vamos discutir em detalhes as estratégias para prevenir e controlar a disseminação de VRE. Afinal, a resistência à vancomicina é uma ameaça séria, e precisamos agir juntos para proteger a saúde dos pacientes.

Estratégias de Prevenção de Infecções Hospitalares

A prevenção de infecções hospitalares é um esforço multifacetado que envolve diversas estratégias. A prevenção é a chave para um ambiente hospitalar seguro. É como construir um escudo protetor em volta do hospital, sabe? Esse escudo é feito de várias camadas de proteção, cada uma com sua importância e função. Desde a higiene das mãos até o uso correto de antibióticos, cada medida preventiva é uma peça fundamental desse quebra-cabeça. E o mais legal é que todos nós podemos fazer parte dessa construção, desde os profissionais de saúde até os pacientes e visitantes. Afinal, a prevenção é um trabalho em equipe, e juntos podemos criar um ambiente hospitalar mais seguro e acolhedor para todos. Vamos explorar cada uma dessas estratégias em detalhes e entender como elas se complementam para formar um escudo protetor eficaz contra as infecções hospitalares. Porque, no final das contas, a saúde é o nosso bem mais precioso, e a prevenção é o melhor caminho para protegê-la.

Higiene das Mãos

A higiene das mãos é a medida mais simples e eficaz para prevenir a disseminação de infecções. Profissionais de saúde devem lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel antes e após o contato com cada paciente, antes de realizar procedimentos assépticos e após tocar em superfícies potencialmente contaminadas. Pacientes e visitantes também devem ser incentivados a higienizar as mãos regularmente. A higiene das mãos é a medida mais importante, guys! É como um superpoder que todos nós temos para combater as bactérias e proteger a nossa saúde e a dos outros. Imagine que suas mãos são como esponjas, que absorvem tudo o que você toca. Se você toca em uma superfície contaminada, as bactérias grudam nas suas mãos e podem ser transferidas para outras pessoas ou para você mesmo. Mas, com uma simples lavagem das mãos, você elimina essas bactérias e evita a propagação de infecções. É por isso que a higiene das mãos é tão importante, especialmente em ambientes hospitalares, onde as bactérias estão por toda parte. Vamos aprender juntos como lavar as mãos corretamente e quando devemos fazer isso. Afinal, a higiene das mãos é um hábito simples, mas que faz toda a diferença na prevenção de infecções.

A técnica correta de higiene das mãos é fundamental para garantir a sua eficácia. A lavagem das mãos com água e sabão deve durar pelo menos 40-60 segundos e envolver todos os passos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como esfregar as palmas das mãos, os dorsos das mãos, entre os dedos, os polegares e as pontas dos dedos. O enxágue deve ser feito com água corrente e a secagem com papel toalha. O uso de álcool em gel é uma alternativa eficaz quando as mãos não estão visivelmente sujas, e deve ser aplicado em quantidade suficiente para cobrir todas as superfícies das mãos, esfregando-as até a completa evaporação do álcool. A higiene das mãos deve ser realizada nos