Corrente De Pensamento Administrativo Focada Na Função E Processo Administrativo
Introdução
E aí, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje, vamos mergulhar em um tema super importante para quem está estudando administração ou simplesmente quer entender como as empresas funcionam. Vamos falar sobre a corrente de pensamento que busca definir o conceito de organização, com foco na função administrativa e no processo administrativo. Preparados? Então, bora lá!
Quando falamos em correntes de pensamento na administração, estamos nos referindo às diferentes escolas ou abordagens que surgiram ao longo do tempo para explicar e melhorar a gestão das organizações. Cada uma dessas correntes tem suas próprias ideias, princípios e métodos. E, claro, cada uma delas contribuiu de maneira única para o desenvolvimento da administração como ciência e prática.
O conceito de organização é central para a administração. Afinal, as organizações são a razão de ser da área. Mas o que exatamente é uma organização? De maneira simples, podemos dizer que é um grupo de pessoas que trabalham juntas para atingir um objetivo comum. Esse objetivo pode ser vender produtos, oferecer serviços, realizar pesquisas, ou qualquer outra coisa. O importante é que haja um propósito compartilhado e uma estrutura para alcançar esse propósito.
A função administrativa é o conjunto de atividades que os gestores realizam para garantir que a organização funcione de maneira eficiente e eficaz. Essas atividades incluem planejamento, organização, direção e controle. Cada uma delas é fundamental para o sucesso da organização, e todas estão interligadas. O planejamento define os objetivos e as estratégias, a organização estrutura os recursos, a direção lidera as pessoas e o controle monitora os resultados.
Já o processo administrativo é a sequência de etapas que os gestores seguem para tomar decisões e implementar ações. Esse processo geralmente envolve a identificação do problema, a análise das alternativas, a escolha da melhor solução, a implementação da solução e a avaliação dos resultados. É um ciclo contínuo de melhoria, que busca garantir que a organização esteja sempre aprendendo e se adaptando.
Mas qual é a corrente de pensamento que melhor define esse conceito de organização e que se concentra na função administrativa e no processo administrativo? Para responder a essa pergunta, vamos analisar as opções que temos.
As Opções em Detalhe
Teoria Clássica
A Teoria Clássica da administração, desenvolvida principalmente por Henri Fayol no início do século XX, é uma das primeiras e mais influentes correntes de pensamento na área. Fayol, um engenheiro francês, propôs uma abordagem sistemática para a gestão das organizações, com foco na estrutura e nas funções administrativas. Ele acreditava que a administração era uma ciência, com princípios universais que poderiam ser aplicados a qualquer organização.
Um dos principais legados da Teoria Clássica é a divisão do trabalho. Fayol defendia que as tarefas deveriam ser divididas em atividades menores e mais especializadas, para aumentar a eficiência e a produtividade. Ele também propôs a hierarquia funcional, com níveis de autoridade e responsabilidade bem definidos. Essa estrutura hierárquica, também conhecida como pirâmide organizacional, é ainda hoje muito utilizada nas empresas.
Fayol identificou 14 princípios gerais de administração, que incluem a divisão do trabalho, a autoridade e responsabilidade, a disciplina, a unidade de comando, a unidade de direção, a subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais, a remuneração do pessoal, a centralização, a cadeia escalar, a ordem, a equidade, a estabilidade do pessoal, a iniciativa e o espírito de equipe. Esses princípios, embora tenham sido formulados há mais de um século, ainda são relevantes para a gestão das organizações.
A Teoria Clássica também se concentra nas funções administrativas. Fayol identificou cinco funções principais: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Essas funções, que foram posteriormente resumidas em quatro (planejamento, organização, direção e controle), são consideradas a base do processo administrativo. O planejamento define os objetivos e as estratégias, a organização estrutura os recursos, a direção lidera as pessoas e o controle monitora os resultados.
No entanto, a Teoria Clássica também recebeu críticas. Uma das principais críticas é a sua visão mecanicista da organização, que considera os funcionários como meras engrenagens de uma máquina. Essa abordagem não leva em conta os aspectos humanos do trabalho, como as necessidades sociais e emocionais dos funcionários. Além disso, a Teoria Clássica é criticada por sua ênfase na hierarquia e no controle, que pode levar a um ambiente de trabalho autoritário e pouco flexível.
Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas, que surgiu na década de 1930, representou uma mudança radical na forma de pensar a administração. Essa corrente de pensamento, liderada por Elton Mayo, colocou o foco nas pessoas e nas relações interpessoais no ambiente de trabalho. A Teoria das Relações Humanas surgiu como uma reação à Teoria Clássica, que era vista como excessivamente mecanicista e desumanizadora.
Os estudos de Hawthorne, realizados na Western Electric Company, foram fundamentais para o desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas. Esses estudos mostraram que os fatores sociais e psicológicos têm um impacto significativo na produtividade dos funcionários. Por exemplo, os pesquisadores descobriram que a atenção dada aos funcionários e o senso de pertencimento a um grupo podem aumentar a motivação e o desempenho.
A Teoria das Relações Humanas enfatiza a importância da comunicação, da liderança participativa e do trabalho em equipe. Os gestores são incentivados a criar um ambiente de trabalho colaborativo e a valorizar as contribuições dos funcionários. A motivação, a satisfação e o bem-estar dos funcionários são considerados fatores-chave para o sucesso da organização.
Essa teoria também reconhece a existência de grupos informais dentro das organizações. Esses grupos, que surgem espontaneamente entre os funcionários, podem ter um impacto significativo no comportamento e no desempenho. Os gestores precisam estar atentos à dinâmica desses grupos e buscar formas de integrá-los aos objetivos da organização.
Embora a Teoria das Relações Humanas tenha sido uma importante contribuição para a administração, ela também recebeu críticas. Uma das principais críticas é a sua visão idealizada das relações humanas, que nem sempre se reflete na realidade das organizações. Além disso, a Teoria das Relações Humanas é criticada por sua ênfase excessiva nos aspectos sociais e psicológicos, em detrimento dos aspectos técnicos e econômicos.
Administração Clássica
Administração Clássica é outro nome dado à Teoria Clássica, que já discutimos em detalhes. Portanto, tudo o que falamos sobre a Teoria Clássica se aplica à Administração Clássica. Essa abordagem se concentra na estrutura, nas funções administrativas e nos princípios gerais de gestão. A Administração Clássica busca a eficiência e a produtividade por meio da divisão do trabalho, da hierarquia funcional e do controle rigoroso.
Como já vimos, a Administração Clássica teve um impacto significativo no desenvolvimento da administração como ciência e prática. Seus princípios e conceitos ainda são utilizados nas organizações hoje em dia. No entanto, é importante lembrar que a Administração Clássica tem suas limitações, especialmente no que diz respeito à visão mecanicista da organização e à falta de atenção aos aspectos humanos do trabalho.
Abordagem
A palavra abordagem é um termo genérico que se refere a uma maneira de pensar ou de fazer algo. No contexto da administração, existem diversas abordagens diferentes, cada uma com suas próprias ideias, princípios e métodos. As teorias que já discutimos, como a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, são exemplos de abordagens diferentes para a gestão das organizações.
Uma abordagem pode ser mais focada na estrutura, como a Administração Clássica, ou mais focada nas pessoas, como a Teoria das Relações Humanas. Pode ser mais quantitativa, como a abordagem da ciência da administração, ou mais qualitativa, como a abordagem da contingência. A escolha da abordagem mais adequada depende do contexto e dos objetivos da organização.
No entanto, nenhuma abordagem é perfeita. Cada uma tem seus pontos fortes e seus pontos fracos. Por isso, é importante conhecer as diferentes abordagens e saber como aplicá-las de maneira flexível e adaptada à realidade da organização. A administração moderna busca integrar as diferentes abordagens, para aproveitar o que cada uma tem de melhor.
Qual é a Resposta Correta?
Agora que já analisamos as opções em detalhe, podemos responder à pergunta inicial: qual é a corrente de pensamento que busca definir o conceito de organização e cujo enfoque está direcionado à função administrativa e ao processo administrativo?
A resposta correta é a (A) Teoria Clássica (ou Administração Clássica). Como vimos, essa corrente de pensamento se concentra na estrutura da organização, nas funções administrativas e no processo administrativo. A Teoria Clássica busca a eficiência e a produtividade por meio da divisão do trabalho, da hierarquia funcional e do controle rigoroso.
Embora as outras opções tenham suas próprias contribuições para a administração, elas não se encaixam tão bem na descrição da pergunta. A Teoria das Relações Humanas, por exemplo, se concentra mais nas pessoas e nas relações interpessoais do que na estrutura e nas funções administrativas. A palavra