Concordância Verbal Vs Nominal Entenda As Diferenças E Como Usar

by Scholario Team 65 views

Olá, pessoal! 👋 Tudo bem com vocês? Hoje, vamos mergulhar em um tema super importante da nossa língua portuguesa: a concordância. Mas não se preocupem, não vamos tornar isso chato e complicado! Vamos descomplicar a concordância verbal e nominal, mostrando as diferenças cruciais e como usar cada uma delas corretamente. Afinal, dominar a concordância é essencial para uma escrita clara, correta e que transmita sua mensagem com precisão. Vamos nessa?

O Que é Concordância? 🤔

Antes de tudo, é fundamental entendermos o conceito de concordância. Concordância, de forma simples, é a harmonização entre as palavras em uma frase. É como uma dança sincronizada, onde cada elemento se ajusta ao outro para criar um ritmo perfeito. Na gramática, essa harmonização se manifesta de duas formas principais: a concordância verbal e a concordância nominal.

Concordância Verbal: A Sincronia Entre o Verbo e o Sujeito

Concordância verbal é a relação de harmonia que se estabelece entre o verbo e o sujeito da oração. Em outras palavras, o verbo deve se flexionar (variar em sua forma) para concordar em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira) com o sujeito. Parece complicado? Calma, vamos exemplificar:

  • Exemplo: Eu estudo português. (Sujeito: eu – 1ª pessoa do singular; Verbo: estudo – 1ª pessoa do singular)
  • Exemplo: Nós estudamos português. (Sujeito: nós – 1ª pessoa do plural; Verbo: estudamos – 1ª pessoa do plural)

Percebam como o verbo se ajusta ao sujeito? Essa é a essência da concordância verbal. Mas, como tudo na língua portuguesa, existem algumas regrinhas e casos especiais que merecem nossa atenção. Vamos explorá-los!

Regras Básicas da Concordância Verbal: Desvendando os Segredos

  1. Sujeito Simples: A regra geral é que o verbo concorda em número e pessoa com o núcleo do sujeito simples. O núcleo é a palavra mais importante do sujeito, geralmente um substantivo ou pronome.

    • O aluno estudou para a prova. (Núcleo do sujeito: aluno – singular; Verbo: estudou – singular)
    • Os alunos estudaram para a prova. (Núcleo do sujeito: alunos – plural; Verbo: estudaram – plural)
  2. Sujeito Composto: Quando o sujeito é composto, ou seja, possui dois ou mais núcleos, a concordância verbal pode seguir algumas variações:

    • Regra Geral: O verbo vai para o plural.

      • O professor e os alunos foram ao museu.
    • Sujeito Composto Anteposto ao Verbo: Se os núcleos do sujeito estiverem antes do verbo, a concordância pode ser feita com todos os núcleos (plural) ou com o núcleo mais próximo.

      • O professor e o aluno chegaram. (Concordância com todos os núcleos)
      • O professor e o aluno chegou. (Concordância com o núcleo mais próximo)
    • Sujeito Composto Posposto ao Verbo: Se os núcleos do sujeito estiverem depois do verbo, as opções de concordância são as mesmas do caso anterior.

      • Chegaram o professor e o aluno. (Concordância com todos os núcleos)
      • Chegou o professor e o aluno. (Concordância com o núcleo mais próximo)
  3. Casos Especiais: A língua portuguesa adora uma exceção, não é mesmo? Na concordância verbal, não é diferente. Existem algumas situações que exigem atenção redobrada:

    • Verbos Impessoais: Verbos como haver (no sentido de existir), fazer (indicando tempo decorrido) e ser (em algumas construções) são impessoais, ou seja, não possuem sujeito. Nesses casos, o verbo permanece na 3ª pessoa do singular.

      • Há muitos livros na biblioteca.
      • Faz dez anos que me formei.
      • É uma hora da tarde.
    • Verbo Ser: O verbo ser apresenta algumas peculiaridades na concordância. Ele concorda com o predicativo do sujeito quando este indica pessoa ou pronome pessoal.

      • Eu sou o professor.
      • Nós somos os alunos.
    • Expressões Partitivas: Expressões como a maioria de, grande parte de, metade de podem gerar dúvidas. Nesses casos, o verbo pode concordar com o núcleo da expressão partitiva ou com o termo especificado.

      • A maioria dos alunos compareceu. (Concordância com o núcleo maioria)
      • A maioria dos alunos compareceram. (Concordância com o termo especificado alunos)

Concordância Nominal: A Harmonia Entre Nomes

Agora, vamos falar da concordância nominal. Essa modalidade de concordância se refere à relação entre os nomes, ou seja, substantivos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. A regra básica é que essas classes de palavras devem concordar em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com o substantivo a que se referem.

  • Exemplo: A casa branca. (Substantivo: casa – feminino singular; Artigo: a – feminino singular; Adjetivo: branca – feminino singular)
  • Exemplo: Os carros novos. (Substantivo: carros – masculino plural; Artigo: os – masculino plural; Adjetivo: novos – masculino plural)

Simples, não é? Mas, assim como na concordância verbal, existem alguns detalhes que merecem nossa atenção.

Regras Essenciais da Concordância Nominal: Desvendando os Segredos

  1. Adjetivo Referindo-se a Vários Substantivos: Quando um adjetivo se refere a dois ou mais substantivos, a concordância pode seguir algumas regras:

    • Substantivos do Mesmo Gênero: Se os substantivos forem do mesmo gênero, o adjetivo concorda no plural e no gênero dos substantivos.

      • O livro e o caderno são novos. (Substantivos masculinos)
      • A casa e a fazenda são belas. (Substantivos femininos)
    • Substantivos de Gêneros Diferentes: Se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo vai para o masculino plural (regra geral) ou concorda com o substantivo mais próximo (opcional).

      • O carro e a moto são novos. (Masculino plural)
      • O carro e a moto nova. (Concordância com o substantivo mais próximo)
  2. Expressões como "É Proibido", "É Bom", "É Necessário": Essas expressões apresentam uma particularidade interessante. Quando não há um determinante (artigo, pronome, etc.) antes do substantivo, o adjetivo permanece no masculino singular. Caso contrário, ele concorda com o substantivo.

    • É proibido entrada. (Sem determinante)
    • É proibida a entrada. (Com determinante)
    • É bom estudar. (Sem determinante)
    • É boa a leitura. (Com determinante)
  3. Palavras que Geram Dúvidas: Algumas palavras podem gerar dúvidas na concordância nominal. Vamos ver alguns exemplos:

    • Meio/Meia: Meio (advérbio) significa "um pouco" e é invariável. Meia (numeral ou adjetivo) concorda em gênero e número.

      • Ela está meio cansada. (Advérbio – invariável)
      • Ela comeu meia laranja. (Numeral – concorda com laranja)
    • Menos: A palavra menos é sempre invariável, ou seja, não varia em gênero e número.

      • Há menos pessoas na sala.
    • Bastante: Bastante pode ser advérbio (invariável) ou pronome indefinido (variável).

      • Eles estudaram bastante. (Advérbio – invariável)
      • Eles têm bastantes livros. (Pronome indefinido – concorda com livros)

Concordância Verbal vs. Nominal: Qual a Diferença Crucial? 🤔

Agora que já exploramos as regras da concordância verbal e nominal, vamos destacar a diferença fundamental entre elas: a concordância verbal se estabelece entre o verbo e o sujeito, enquanto a concordância nominal se estabelece entre os nomes (substantivos, adjetivos, pronomes, etc.).

Em outras palavras, a concordância verbal garante que o verbo esteja "no ritmo" do sujeito, enquanto a concordância nominal assegura que os nomes estejam em harmonia uns com os outros. Ambas são essenciais para a clareza e correção da escrita.

Dicas Extras para Dominar a Concordância 💡

  • Leia muito: A leitura é uma excelente forma de internalizar as regras de concordância de forma natural.
  • Escreva com frequência: A prática leva à perfeição! Quanto mais você escrever, mais fácil será aplicar as regras de concordância.
  • Revise seus textos: Sempre revise seus textos com atenção para identificar e corrigir possíveis erros de concordância.
  • Consulte a gramática: A gramática é sua melhor amiga! Consulte-a sempre que tiver dúvidas.

Conclusão: A Concordância é Sua Aliada! ✨

E aí, pessoal, concordância verbal e nominal não são nenhum bicho de sete cabeças, né? Com as regras e dicas que vimos aqui, vocês estão prontos para escrever textos impecáveis, claros e corretos. Lembrem-se: a concordância é uma ferramenta poderosa para transmitir suas ideias com precisão e elegância. Então, use-a a seu favor!

Espero que este artigo tenha sido útil e esclarecedor. Se tiverem alguma dúvida, deixem nos comentários! 😉 E não se esqueçam de praticar bastante paraInternalizar as regras e dominar a arte da concordância.

Até a próxima! 👋