Artrite Psoriásica O Que É, Sintomas, Diagnóstico E Tratamento
Hey pessoal! 👋 Vamos falar sobre um tema super importante para a nossa saúde: a artrite psoriásica. Se você está se perguntando o que é isso, quais são os sintomas, como é feito o diagnóstico e, principalmente, como tratar, você está no lugar certo! 😉
O Que É Artrite Psoriásica?
Artrite psoriásica, ou AP, é uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações e está associada à psoríase, uma condição de pele que causa manchas avermelhadas e escamosas. A artrite psoriásica é considerada uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca as próprias células e tecidos saudáveis. Essa condição pode causar dor, inchaço, rigidez e danos nas articulações. A artrite psoriásica pode afetar pessoas de todas as idades, mas geralmente se desenvolve entre os 30 e 50 anos. É importante ressaltar que nem todas as pessoas com psoríase desenvolvem artrite psoriásica, mas a maioria das pessoas com AP também tem psoríase ou histórico familiar da doença. A inflamação crônica causada pela artrite psoriásica pode levar a danos nas articulações ao longo do tempo, resultando em deformidades e perda de função. Além das articulações, a AP também pode afetar outras partes do corpo, como os olhos, pele e órgãos internos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para controlar os sintomas, prevenir danos nas articulações e melhorar a qualidade de vida das pessoas com artrite psoriásica. A AP é uma condição complexa e multifacetada que requer uma abordagem de tratamento individualizada. Os sintomas da artrite psoriásica podem variar de pessoa para pessoa e podem incluir dor nas articulações, inchaço, rigidez, fadiga e alterações nas unhas. O diagnóstico da AP geralmente envolve uma combinação de exame físico, histórico médico, exames de imagem e exames de sangue. O tratamento da AP visa aliviar a dor e a inflamação, controlar os sintomas da pele, prevenir danos nas articulações e melhorar a qualidade de vida. As opções de tratamento podem incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em casos graves, cirurgia. É fundamental que as pessoas com artrite psoriásica trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para desenvolver um plano de tratamento adequado às suas necessidades individuais. Além do tratamento médico, o estilo de vida também desempenha um papel importante no controle da artrite psoriásica. Adotar uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente, manter um peso saudável e evitar o tabagismo podem ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a saúde geral. O apoio emocional e psicológico também é crucial para as pessoas com artrite psoriásica, pois a condição pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar emocional. Participar de grupos de apoio, conversar com amigos e familiares e procurar ajuda profissional podem ajudar as pessoas a lidar com os desafios da AP. A artrite psoriásica é uma condição crônica que requer cuidados contínuos e acompanhamento médico regular. No entanto, com o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o apoio necessário, as pessoas com AP podem levar uma vida plena e ativa.
Em termos simples, é uma inflamação nas articulações que aparece em pessoas que têm psoríase. Mas calma, não precisa se desesperar! Vamos entender melhor como ela funciona.
Quem Pode Desenvolver?
Geralmente, a artrite psoriásica se manifesta em pessoas que já têm psoríase, uma doença de pele que causa manchas vermelhas e escamosas. A maioria das pessoas desenvolve psoríase primeiro e, posteriormente, a artrite, mas em alguns casos, os problemas nas articulações podem surgir antes das manifestações na pele. É importante estar atento aos sinais, especialmente se você tem histórico familiar de psoríase ou artrite. A predisposição genética desempenha um papel crucial no desenvolvimento da artrite psoriásica. Se você tem parentes de primeiro grau com psoríase ou AP, suas chances de desenvolver a condição aumentam significativamente. No entanto, a genética não é o único fator determinante. Fatores ambientais, como infecções e estresse, também podem desencadear a doença em pessoas geneticamente predispostas. Além disso, o estilo de vida pode influenciar o curso da artrite psoriásica. Tabagismo, obesidade e dieta inadequada podem agravar os sintomas e aumentar o risco de complicações. Por outro lado, uma dieta equilibrada, exercícios regulares e a cessação do tabagismo podem ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida. A artrite psoriásica pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum entre 30 e 50 anos. No entanto, crianças e idosos também podem desenvolver a condição. Os sintomas da artrite psoriásica variam amplamente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem experimentar apenas sintomas leves, enquanto outras podem ter uma forma mais grave da doença. Além disso, os sintomas podem variar ao longo do tempo, com períodos de exacerbação (crises) e remissão (melhora). É essencial reconhecer os sinais precoces da artrite psoriásica e procurar atendimento médico adequado. O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno podem ajudar a prevenir danos nas articulações e melhorar o prognóstico a longo prazo. Se você notar dor nas articulações, inchaço, rigidez ou outros sintomas relacionados, consulte um médico para uma avaliação completa. Lembre-se de que a artrite psoriásica é uma condição crônica, mas com o tratamento adequado e o autocuidado, é possível controlar os sintomas e levar uma vida plena e ativa. O apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde também é fundamental para lidar com os desafios da doença e manter uma atitude positiva. A pesquisa sobre artrite psoriásica continua avançando, e novas terapias estão sendo desenvolvidas para melhorar o tratamento e a qualidade de vida das pessoas com essa condição. Manter-se informado sobre as últimas descobertas e opções de tratamento é importante para tomar decisões informadas sobre sua saúde.
Sintomas da Artrite Psoriásica
Os sintomas da artrite psoriásica podem variar bastante de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns incluem:
- Dor nas articulações: Essa é a queixa principal. A dor pode ser em uma ou várias articulações, e geralmente piora pela manhã ou após um período de inatividade. A dor articular na artrite psoriásica é frequentemente descrita como uma dor profunda e latejante, que pode ser acompanhada de sensibilidade ao toque. A inflamação nas articulações pode causar inchaço, vermelhidão e calor na área afetada. As articulações mais comumente afetadas pela AP incluem os dedos das mãos e dos pés, os pulsos, os joelhos, os tornozelos e a coluna vertebral. No entanto, qualquer articulação do corpo pode ser afetada. A dor nas articulações pode variar em intensidade e duração. Algumas pessoas podem experimentar dor leve e intermitente, enquanto outras podem ter dor intensa e persistente. A dor pode ser constante ou pode ocorrer em crises, com períodos de melhora e piora. Além da dor nas articulações, a artrite psoriásica também pode causar outros sintomas relacionados às articulações, como rigidez matinal, dificuldade em movimentar as articulações e perda de amplitude de movimento. A rigidez matinal é uma sensação de rigidez e dificuldade em mover as articulações pela manhã ou após um período de inatividade. Essa rigidez pode durar de alguns minutos a várias horas. A dificuldade em movimentar as articulações pode afetar a capacidade de realizar atividades diárias, como vestir-se, cozinhar e trabalhar. A perda de amplitude de movimento ocorre quando a capacidade de mover uma articulação em sua amplitude total é limitada. Isso pode ser causado pela inflamação, dor e danos nas articulações. É importante procurar atendimento médico se você estiver sentindo dor nas articulações, especialmente se a dor for acompanhada de outros sintomas, como inchaço, vermelhidão, calor ou rigidez. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas da artrite psoriásica e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
- Inchaço: As articulações afetadas podem ficar inchadas e quentes ao toque. O inchaço é um sintoma comum da artrite psoriásica e é causado pela inflamação nas articulações. O inchaço pode afetar uma ou várias articulações e pode variar em intensidade. Em alguns casos, o inchaço pode ser leve e mal perceptível, enquanto em outros casos pode ser grave e incapacitante. O inchaço nas articulações pode causar dor, rigidez e dificuldade em movimentar as articulações. Além disso, o inchaço crônico pode levar a danos nas articulações a longo prazo. As articulações mais comumente afetadas pelo inchaço na artrite psoriásica incluem os dedos das mãos e dos pés, os pulsos, os joelhos, os tornozelos e a coluna vertebral. No entanto, qualquer articulação do corpo pode ser afetada. O inchaço nas articulações pode ser acompanhado de outros sintomas, como vermelhidão, calor e sensibilidade ao toque. A pele sobre a articulação inchada pode ficar esticada e brilhante. Em alguns casos, o inchaço pode ser tão grave que dificulta a realização de atividades diárias, como caminhar, segurar objetos e vestir-se. O tratamento do inchaço nas articulações na artrite psoriásica visa reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. As opções de tratamento podem incluir medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e medicamentos modificadores da doença (DMARDs). Além disso, medidas não farmacológicas, como repouso, aplicação de gelo e fisioterapia, também podem ajudar a reduzir o inchaço e a dor. É importante procurar atendimento médico se você estiver sentindo inchaço nas articulações, especialmente se o inchaço for acompanhado de outros sintomas, como dor, vermelhidão, calor ou rigidez. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas da artrite psoriásica e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
- Rigidez: Principalmente pela manhã ou após longos períodos de repouso. A rigidez é um sintoma comum da artrite psoriásica e é caracterizada por uma sensação de dificuldade em movimentar as articulações, especialmente pela manhã ou após um período de inatividade. A rigidez matinal é um sintoma clássico da artrite psoriásica e pode durar de alguns minutos a várias horas. Em alguns casos, a rigidez pode ser tão intensa que dificulta a realização de atividades diárias, como vestir-se, cozinhar e trabalhar. A rigidez na artrite psoriásica é causada pela inflamação nas articulações. A inflamação faz com que os tecidos ao redor das articulações fiquem inchados e rígidos, o que dificulta o movimento. Além da rigidez matinal, as pessoas com artrite psoriásica também podem sentir rigidez após ficarem sentadas ou em uma mesma posição por um longo período de tempo. Essa rigidez pode ser aliviada com movimento e alongamento. A rigidez pode afetar qualquer articulação do corpo, mas é mais comum nas mãos, nos pés, nos pulsos, nos joelhos e na coluna vertebral. A gravidade da rigidez pode variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem sentir apenas uma leve rigidez, enquanto outras podem ter uma rigidez intensa e incapacitante. O tratamento da rigidez na artrite psoriásica visa reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. As opções de tratamento podem incluir medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e medicamentos modificadores da doença (DMARDs). Além disso, medidas não farmacológicas, como exercícios de alongamento, compressas quentes e fisioterapia, também podem ajudar a aliviar a rigidez. É importante procurar atendimento médico se você estiver sentindo rigidez nas articulações, especialmente se a rigidez for acompanhada de outros sintomas, como dor, inchaço, vermelhidão ou calor. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas da artrite psoriásica e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
- Alterações nas unhas: Unhas grossas, descoloridas ou com pequenas depressões (onicodistrofia). As alterações nas unhas são um sintoma comum da artrite psoriásica e podem afetar as unhas das mãos e dos pés. As alterações nas unhas podem incluir: * Unhas grossas: As unhas podem ficar mais grossas e difíceis de cortar. * Descoloração: As unhas podem mudar de cor, ficando amareladas, esbranquiçadas ou acinzentadas. * Pitting: Pequenas depressões ou orifícios podem aparecer na superfície das unhas. * Onicólise: A unha pode se separar do leito ungueal, criando um espaço entre a unha e a pele. * Hiperceratose subungueal: Um acúmulo de pele espessa pode ocorrer sob a unha. * Linhas de Beau: Sulcos horizontais podem aparecer nas unhas. As alterações nas unhas na artrite psoriásica são causadas pela inflamação nas articulações próximas às unhas. A inflamação pode afetar o crescimento das unhas e levar às alterações características. As alterações nas unhas podem ser dolorosas e desconfortáveis. Além disso, as unhas afetadas podem ser mais suscetíveis a infecções fúngicas. O tratamento das alterações nas unhas na artrite psoriásica visa controlar a inflamação e melhorar a aparência das unhas. As opções de tratamento podem incluir medicamentos tópicos, como corticosteroides e calcipotriol, e medicamentos sistêmicos, como metotrexato e terapias biológicas. Além disso, cuidados com as unhas, como mantê-las curtas e bem cuidadas, podem ajudar a prevenir complicações. É importante procurar atendimento médico se você notar alterações nas unhas, especialmente se as alterações forem acompanhadas de outros sintomas, como dor nas articulações, inchaço, vermelhidão ou calor. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas da artrite psoriásica e melhorar a qualidade de vida. Além disso, é importante lembrar que as alterações nas unhas também podem ser causadas por outras condições, como infecções fúngicas e trauma. Portanto, é fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso.
- Fadiga: Sensação de cansaço extremo, mesmo após o descanso. A fadiga é um sintoma comum e debilitante da artrite psoriásica. É uma sensação de cansaço extremo e persistente que não melhora com o repouso. A fadiga na artrite psoriásica pode ter um impacto significativo na qualidade de vida, afetando a capacidade de realizar atividades diárias, trabalhar e participar de atividades sociais. A fadiga na artrite psoriásica é causada por uma combinação de fatores, incluindo a inflamação crônica, a dor, a falta de sono e os efeitos colaterais dos medicamentos. A inflamação crônica associada à artrite psoriásica libera substâncias químicas no corpo que podem causar fadiga. A dor também pode contribuir para a fadiga, pois pode dificultar o sono e levar ao estresse e à ansiedade. A falta de sono é um problema comum em pessoas com artrite psoriásica, pois a dor e o desconforto podem dificultar o sono reparador. Os efeitos colaterais de alguns medicamentos usados para tratar a artrite psoriásica também podem causar fadiga. O tratamento da fadiga na artrite psoriásica envolve uma abordagem multifacetada que inclui medicamentos, terapias não farmacológicas e mudanças no estilo de vida. Os medicamentos que podem ajudar a reduzir a fadiga incluem anti-inflamatórios, medicamentos modificadores da doença (DMARDs) e terapias biológicas. As terapias não farmacológicas que podem ajudar a aliviar a fadiga incluem exercícios, fisioterapia, terapia ocupacional e técnicas de relaxamento. Mudanças no estilo de vida que podem ajudar a reduzir a fadiga incluem dormir o suficiente, seguir uma dieta saudável, evitar o estresse e parar de fumar. É importante conversar com seu médico sobre a fadiga se você tem artrite psoriásica. O médico pode ajudar a identificar as causas da fadiga e recomendar um plano de tratamento adequado. Além disso, o apoio de familiares, amigos e grupos de apoio pode ser muito útil para lidar com a fadiga e outros desafios da artrite psoriásica.
- Dactilite: Inchaço dos dedos das mãos e dos pés, dando-lhes uma aparência de "salsicha". A dactilite, também conhecida como "dedo em salsicha", é um sintoma característico da artrite psoriásica. É um inchaço difuso de todo o dedo da mão ou do pé, dando-lhe uma aparência inchada e cilíndrica, semelhante a uma salsicha. A dactilite é causada pela inflamação das articulações, tendões e tecidos moles ao redor dos dedos. A dactilite pode ser dolorosa e limitar a capacidade de usar as mãos e os pés. Em alguns casos, a dactilite pode ser o primeiro sintoma da artrite psoriásica. A dactilite pode afetar um ou vários dedos das mãos e dos pés. Os dedos afetados podem ficar vermelhos, quentes e sensíveis ao toque. A dactilite pode durar de alguns dias a várias semanas. O tratamento da dactilite na artrite psoriásica visa reduzir a inflamação e aliviar a dor. As opções de tratamento podem incluir medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e medicamentos modificadores da doença (DMARDs). Além disso, medidas não farmacológicas, como repouso, aplicação de gelo e fisioterapia, também podem ajudar a reduzir o inchaço e a dor. É importante procurar atendimento médico se você estiver sentindo inchaço nos dedos das mãos ou dos pés, especialmente se o inchaço for acompanhado de outros sintomas, como dor, vermelhidão, calor ou rigidez. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas da artrite psoriásica e prevenir danos nas articulações a longo prazo. A dactilite é um sintoma importante da artrite psoriásica e pode ajudar os médicos a diagnosticar a doença precocemente. Se você tem psoríase e está sentindo inchaço nos dedos das mãos ou dos pés, consulte um médico para uma avaliação completa.
- Entesite: Inflamação nos pontos onde os tendões e ligamentos se inserem nos ossos, causando dor e sensibilidade, especialmente nos calcanhares, cotovelos e joelhos. A entesite é uma inflamação nos pontos onde os tendões e ligamentos se inserem nos ossos. É um sintoma comum da artrite psoriásica e pode causar dor e sensibilidade em várias partes do corpo, especialmente nos calcanhares, cotovelos, joelhos e quadris. A entesite é causada pela inflamação do sistema imunológico que ataca as articulações e os tecidos moles. A inflamação pode causar dor, rigidez e dificuldade em movimentar a área afetada. A entesite pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa, dificultando a realização de atividades diárias, como caminhar, subir escadas e praticar esportes. Os locais mais comuns de entesite na artrite psoriásica incluem: * Calcanhares: A entesite no calcanhar pode causar dor na parte de trás do calcanhar ou na sola do pé. A dor pode ser pior pela manhã ou após um período de repouso. * Cotovelos: A entesite no cotovelo pode causar dor na parte externa do cotovelo. A dor pode piorar ao estender o braço ou girar o pulso. * Joelhos: A entesite no joelho pode causar dor na parte frontal do joelho, logo abaixo da rótula. A dor pode piorar ao dobrar ou estender o joelho. * Quadris: A entesite no quadril pode causar dor na virilha ou na parte externa do quadril. A dor pode piorar ao caminhar, correr ou subir escadas. O tratamento da entesite na artrite psoriásica visa reduzir a inflamação e aliviar a dor. As opções de tratamento podem incluir medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e medicamentos modificadores da doença (DMARDs). Além disso, medidas não farmacológicas, como repouso, aplicação de gelo, fisioterapia e uso de palmilhas ortopédicas, também podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação. É importante procurar atendimento médico se você estiver sentindo dor e sensibilidade nos pontos onde os tendões e ligamentos se inserem nos ossos, especialmente se a dor for acompanhada de outros sintomas, como inchaço, vermelhidão ou calor. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas da artrite psoriásica e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
- Problemas de visão: A artrite psoriásica pode causar inflamação nos olhos (uveíte), levando a dor, vermelhidão e visão turva. Os problemas de visão são uma complicação potencial da artrite psoriásica. A inflamação ocular, conhecida como uveíte, pode ocorrer em pessoas com AP e pode levar a dor, vermelhidão, visão turva e sensibilidade à luz. A uveíte é uma condição grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes à visão. A artrite psoriásica pode afetar várias partes do olho, incluindo a íris, o corpo ciliar e a coroide. A inflamação nessas áreas pode causar uma variedade de sintomas, dependendo da gravidade da condição. Os sintomas comuns de uveíte incluem: * Dor nos olhos: A dor pode variar de leve a intensa e pode ser acompanhada de sensibilidade ao toque. * Vermelhidão: O branco do olho pode ficar vermelho ou rosado. * Visão turva: A visão pode ficar embaçada ou nebulosa. * Sensibilidade à luz: A luz brilhante pode causar dor ou desconforto nos olhos. * Moscas volantes: Pequenos pontos ou linhas escuras podem aparecer no campo de visão. * Diminuição da visão: Em casos graves, a uveíte pode levar à perda de visão. É importante procurar atendimento médico imediato se você tiver algum desses sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações graves, como glaucoma, catarata e perda de visão. O tratamento da uveíte na artrite psoriásica geralmente envolve o uso de colírios com corticosteroides para reduzir a inflamação. Em casos mais graves, podem ser necessários medicamentos orais ou injetáveis. Além disso, é importante controlar a artrite psoriásica subjacente para reduzir o risco de uveíte recorrente. As pessoas com artrite psoriásica devem fazer exames oftalmológicos regulares para detectar precocemente problemas de visão. Se você tem artrite psoriásica e está preocupado com a sua visão, converse com seu médico. Ele pode encaminhá-lo a um oftalmologista para uma avaliação completa.
É importante lembrar que nem todo mundo apresenta todos esses sintomas, e a intensidade pode variar bastante.
Diagnóstico da Artrite Psoriásica
O diagnóstico da artrite psoriásica pode ser um desafio, pois não existe um teste único que confirme a doença. Geralmente, o médico fará uma avaliação completa, que inclui:
- Histórico médico: O médico perguntará sobre seus sintomas, histórico familiar de psoríase ou artrite e outras condições médicas que você possa ter. O histórico médico desempenha um papel crucial no diagnóstico da artrite psoriásica (AP). Durante a consulta, o médico fará perguntas detalhadas sobre seus sintomas atuais e passados, histórico familiar de psoríase e artrite, e outras condições médicas que você possa ter. Essas informações ajudarão o médico a ter uma visão geral da sua saúde e a determinar se você está em risco de desenvolver AP. O médico provavelmente perguntará sobre a duração e a gravidade dos seus sintomas, como dor nas articulações, inchaço, rigidez e fadiga. Ele também pode perguntar sobre quaisquer sintomas de pele, como erupções cutâneas, manchas vermelhas e escamosas, ou alterações nas unhas. Além disso, o médico pode perguntar sobre quaisquer outros sintomas que você possa estar experimentando, como dor nos olhos, inflamação nos tendões ou ligamentos, ou problemas intestinais. O histórico familiar é outro fator importante no diagnóstico da AP. Se você tem parentes de primeiro grau (pais, irmãos ou filhos) com psoríase ou artrite, suas chances de desenvolver AP aumentam. O médico também pode perguntar sobre o histórico de outras condições médicas, como doenças cardíacas, diabetes e doenças inflamatórias intestinais, pois essas condições podem estar associadas à AP. Além do histórico médico pessoal e familiar, o médico também pode perguntar sobre seu estilo de vida, incluindo seus hábitos de tabagismo, consumo de álcool e nível de atividade física. Esses fatores podem influenciar o risco de desenvolver AP e a gravidade dos seus sintomas. É importante ser honesto e completo ao responder às perguntas do médico. Quanto mais informações o médico tiver, mais fácil será fazer um diagnóstico preciso. Se você tem alguma dúvida ou preocupação, não hesite em perguntar ao médico. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar os sintomas da AP e prevenir danos nas articulações a longo prazo. Portanto, se você está sentindo dor nas articulações, inchaço, rigidez ou outros sintomas relacionados, consulte um médico o mais rápido possível.
- Exame físico: O médico examinará suas articulações, pele e unhas em busca de sinais de inflamação e psoríase. O exame físico é uma parte fundamental do processo de diagnóstico da artrite psoriásica (AP). Durante o exame, o médico avaliará cuidadosamente suas articulações, pele e unhas em busca de sinais de inflamação e psoríase. O exame físico pode fornecer informações valiosas sobre a extensão e a gravidade da sua condição, ajudando o médico a determinar o melhor plano de tratamento para você. Durante o exame das articulações, o médico procurará sinais de inchaço, vermelhidão, calor e sensibilidade ao toque. Ele também avaliará a amplitude de movimento das suas articulações e procurará sinais de deformidade ou instabilidade. O médico pode pedir que você mova suas articulações de diferentes maneiras para avaliar sua função e identificar áreas de dor ou desconforto. O exame da pele é outra parte importante do exame físico. O médico procurará sinais de psoríase, como manchas vermelhas e escamosas na pele. As áreas mais comumente afetadas pela psoríase incluem o couro cabeludo, os cotovelos, os joelhos e a região lombar. O médico também pode examinar suas unhas em busca de sinais de alterações nas unhas, como pitting (pequenas depressões), espessamento ou descoloração. As alterações nas unhas são comuns em pessoas com AP e podem ser um sinal importante da doença. Além de examinar suas articulações, pele e unhas, o médico também pode realizar outros testes físicos para avaliar sua saúde geral. Ele pode verificar sua pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura, e pode auscultar seus pulmões e coração. O médico também pode realizar um exame neurológico para avaliar sua função nervosa. É importante estar preparado para o exame físico, vestindo roupas confortáveis e fáceis de remover. Se você sentir dor durante o exame, informe o médico. O exame físico pode ser desconfortável, mas é importante para ajudar o médico a fazer um diagnóstico preciso. Os resultados do exame físico, juntamente com o seu histórico médico e os resultados de outros testes, ajudarão o médico a determinar se você tem AP e a desenvolver um plano de tratamento adequado para você. Se você está sentindo dor nas articulações, inchaço, rigidez ou outros sintomas relacionados, consulte um médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar os sintomas da AP e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
- Exames de imagem: Radiografias, ressonância magnética (RM) ou ultrassonografia podem ser usadas para avaliar os danos nas articulações. Os exames de imagem desempenham um papel crucial na avaliação e no monitoramento da artrite psoriásica (AP). Eles ajudam os médicos a visualizar as articulações e os tecidos moles, permitindo identificar sinais de inflamação, danos nas articulações e outras alterações características da AP. Os exames de imagem mais comumente usados para diagnosticar e monitorar a AP incluem radiografias, ressonância magnética (RM) e ultrassonografia. * Radiografias: As radiografias são um tipo de exame de imagem que usa radiação para criar imagens dos ossos. Elas podem ajudar a identificar danos nas articulações, como erosões ósseas, estreitamento do espaço articular e osteófitos (esporões ósseos). As radiografias são úteis para avaliar a progressão da AP ao longo do tempo. * Ressonância magnética (RM): A RM é um tipo de exame de imagem que usa um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas das articulações e dos tecidos moles. A RM pode detectar sinais precoces de inflamação nas articulações e nos tendões, que podem não ser visíveis nas radiografias. A RM também pode ajudar a avaliar a extensão dos danos nas articulações e a identificar outras complicações da AP, como sinovite (inflamação da membrana sinovial) e entesite (inflamação dos pontos de inserção dos tendões e ligamentos nos ossos). * Ultrassonografia: A ultrassonografia é um tipo de exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens das articulações e dos tecidos moles. A ultrassonografia é um exame não invasivo e indolor que pode ser usado para avaliar a inflamação nas articulações, tendões e bursas (bolsas cheias de líquido que amortecem as articulações). A ultrassonografia também pode ser usada para guiar a injeção de medicamentos nas articulações. A escolha do exame de imagem mais apropriado dependerá dos seus sintomas, do seu histórico médico e dos resultados do exame físico. O médico discutirá com você as opções de exames de imagem e recomendará o exame mais adequado para o seu caso. É importante informar o médico se você tem alguma alergia ou condição médica que possa afetar a realização do exame de imagem. Por exemplo, se você tem alergia a contraste, pode não ser possível fazer uma RM com contraste. Os exames de imagem são uma ferramenta valiosa no diagnóstico e no monitoramento da AP. Eles ajudam os médicos a tomar decisões informadas sobre o seu tratamento e a prevenir danos nas articulações a longo prazo. Se você está sentindo dor nas articulações, inchaço, rigidez ou outros sintomas relacionados, consulte um médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar os sintomas da AP e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
- Exames de sangue: Alguns exames de sangue podem ajudar a descartar outras condições e a medir os níveis de inflamação no corpo. Os exames de sangue são uma ferramenta importante no diagnóstico da artrite psoriásica (AP). Embora não exista um exame de sangue específico para diagnosticar a AP, certos exames podem ajudar a descartar outras condições e a medir os níveis de inflamação no corpo. Os resultados desses exames, juntamente com o seu histórico médico, exame físico e exames de imagem, ajudarão o médico a fazer um diagnóstico preciso. Alguns dos exames de sangue mais comumente usados para diagnosticar e monitorar a AP incluem: * Fator reumatoide (FR): O FR é um anticorpo que está presente em algumas pessoas com artrite reumatoide, outra forma de artrite. O FR geralmente está ausente em pessoas com AP, o que pode ajudar a diferenciar as duas condições. * Anticorpos anti-peptídeo cíclico citrulinado (anti-CCP): Os anticorpos anti-CCP são outro tipo de anticorpo que está presente em algumas pessoas com artrite reumatoide. Assim como o FR, os anticorpos anti-CCP geralmente estão ausentes em pessoas com AP. * Proteína C-reativa (PCR): A PCR é uma proteína produzida pelo fígado em resposta à inflamação. Níveis elevados de PCR no sangue podem indicar inflamação no corpo, o que pode ser um sinal de AP. * Velocidade de hemossedimentação (VHS): O VHS é um exame que mede a velocidade com que os glóbulos vermelhos se sedimentam em um tubo de ensaio. Uma VHS elevada pode indicar inflamação no corpo. * Ácido úrico: O ácido úrico é uma substância química que é produzida quando o corpo decompõe as purinas, substâncias encontradas em certos alimentos e tecidos do corpo. Níveis elevados de ácido úrico no sangue podem indicar gota, outra forma de artrite. * Anticorpo antinuclear (FAN): O FAN é um anticorpo que está presente em algumas pessoas com doenças autoimunes, como lúpus. O FAN pode estar presente em algumas pessoas com AP, mas geralmente em níveis mais baixos do que em pessoas com lúpus. * Exame de sangue completo (hemograma): O hemograma mede os níveis de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O hemograma pode ajudar a detectar anemia, infecção ou outros problemas de saúde que podem estar associados à AP. É importante informar o médico sobre quaisquer medicamentos que você esteja tomando antes de fazer os exames de sangue, pois alguns medicamentos podem afetar os resultados dos exames. Os resultados dos exames de sangue, juntamente com outros dados clínicos, ajudarão o médico a fazer um diagnóstico preciso e a desenvolver um plano de tratamento adequado para você. Se você está sentindo dor nas articulações, inchaço, rigidez ou outros sintomas relacionados, consulte um médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar os sintomas da AP e prevenir danos nas articulações a longo prazo.
Tratamento da Artrite Psoriásica
O tratamento da artrite psoriásica visa aliviar a dor e a inflamação, controlar os sintomas da pele e prevenir danos nas articulações. As opções de tratamento incluem:
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Medicamentos:
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Ajudam a reduzir a dor e a inflamação. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são uma classe de medicamentos amplamente utilizados para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Eles são frequentemente prescritos para pessoas com artrite psoriásica (AP) para ajudar a controlar os sintomas nas articulações. Os AINEs funcionam bloqueando a produção de certas substâncias químicas no corpo que causam inflamação. Eles podem ser tomados por via oral (comprimidos ou cápsulas) ou aplicados topicamente (cremes ou géis). Existem muitos tipos diferentes de AINEs disponíveis, e cada um tem seus próprios benefícios e riscos. Alguns AINEs estão disponíveis sem receita médica, enquanto outros exigem receita médica. É importante conversar com seu médico antes de começar a tomar AINEs, pois eles podem ter efeitos colaterais e interagir com outros medicamentos. Os efeitos colaterais comuns dos AINEs incluem dor de estômago, náuseas, azia e diarreia. Em casos raros, os AINEs podem causar problemas mais graves, como úlceras estomacais, sangramento gastrointestinal, problemas renais e problemas cardíacos. Para reduzir o risco de efeitos colaterais, é importante tomar a menor dose eficaz de AINEs pelo menor tempo possível. Seu médico pode recomendar tomar AINEs com alimentos ou com um protetor de estômago para ajudar a proteger o estômago. Se você tem um histórico de problemas estomacais, renais ou cardíacos, informe seu médico antes de começar a tomar AINEs. Existem dois tipos principais de AINEs: AINEs não seletivos e AINEs seletivos para COX-2. Os AINEs não seletivos bloqueiam tanto as enzimas COX-1 quanto as COX-2, enquanto os AINEs seletivos para COX-2 bloqueiam principalmente a enzima COX-2. Os AINEs seletivos para COX-2 podem ter um menor risco de efeitos colaterais gastrointestinais em comparação com os AINEs não seletivos, mas podem ter um maior risco de problemas cardíacos. Alguns exemplos comuns de AINEs incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxibe. Seu médico determinará qual AINE é mais adequado para você, levando em consideração seus sintomas, histórico médico e outros medicamentos que você está tomando. Os AINEs podem ser uma ferramenta útil para controlar a dor e a inflamação na AP, mas eles não tratam a causa subjacente da doença. É importante combinar AINEs com outras terapias, como medicamentos modificadores da doença (DMARDs) e terapias biológicas, para controlar a AP a longo prazo. Se você está tomando AINEs para AP, é importante comparecer às consultas médicas regulares para que seu médico possa monitorar sua condição e ajustar seu tratamento, se necessário.
- Corticosteroides: Medicamentos potentes que reduzem a inflamação, mas geralmente são usados por curtos períodos devido aos efeitos colaterais. Os corticosteroides são medicamentos potentes que reduzem a inflamação no corpo. Eles são frequentemente prescritos para pessoas com artrite psoriásica (AP) para ajudar a controlar os sintomas, como dor, inchaço e rigidez nas articulações. Os corticosteroides podem ser tomados por via oral (comprimidos ou líquidos), injetados diretamente nas articulações ou aplicados topicamente (cremes ou pomadas). Eles funcionam suprimindo o sistema imunológico, o que ajuda a reduzir a inflamação. Os corticosteroides podem ser muito eficazes no alívio dos sintomas da AP, mas eles também podem ter efeitos colaterais significativos, especialmente quando usados por longos períodos de tempo. Por causa disso, os corticosteroides geralmente são usados por curtos períodos de tempo para controlar crises ou exacerbações da AP. Seu médico irá monitorá-lo de perto se você estiver tomando corticosteroides e ajustará a dose conforme necessário para minimizar o risco de efeitos colaterais. Os efeitos colaterais comuns dos corticosteroides incluem ganho de peso, aumento do apetite, retenção de líquidos, alterações de humor, insônia, aumento da pressão arterial e aumento do açúcar no sangue. O uso prolongado de corticosteroides pode levar a problemas mais graves, como osteoporose (afinamento dos ossos), catarata, glaucoma, aumento do risco de infecções e supressão da glândula adrenal. É importante conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios dos corticosteroides antes de começar a tomá-los. Se você precisar tomar corticosteroides por um longo período de tempo, seu médico pode recomendar medidas para ajudar a prevenir ou minimizar os efeitos colaterais, como tomar um suplemento de cálcio e vitamina D para proteger seus ossos. Existem diferentes tipos de corticosteroides disponíveis, e cada um tem seus próprios benefícios e riscos. Alguns corticosteroides são mais potentes do que outros, e alguns são mais propensos a causar efeitos colaterais. Seu médico determinará qual corticosteroide é mais adequado para você, levando em consideração seus sintomas, histórico médico e outros medicamentos que você está tomando. Se você estiver tomando corticosteroides, é importante seguir as instruções do seu médico cuidadosamente. Não pare de tomar corticosteroides repentinamente, pois isso pode causar sintomas de abstinência. Seu médico irá diminuir gradualmente a dose de corticosteroides para permitir que seu corpo se ajuste. Os corticosteroides podem ser uma ferramenta útil para controlar os sintomas da AP, mas eles não tratam a causa subjacente da doença. É importante combinar corticosteroides com outras terapias, como medicamentos modificadores da doença (DMARDs) e terapias biológicas, para controlar a AP a longo prazo. Se você está tomando corticosteroides para AP, é importante comparecer às consultas médicas regulares para que seu médico possa monitorar sua condição e ajustar seu tratamento, se necessário.
- Medicamentos modificadores da doença (DMARDs): Ajudam a retardar a progressão da doença e prevenir danos nas articulações. Os medicamentos modificadores da doença (DMARDs) são uma classe de medicamentos que ajudam a retardar a progressão da artrite psoriásica (AP) e prevenir danos nas articulações. Eles funcionam suprimindo o sistema imunológico, que é hiperativo na AP. Os DMARDs são considerados o tratamento de primeira linha para AP, e são frequentemente usados em combinação com outros medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e corticosteroides. Existem dois tipos principais de DMARDs: DMARDs sintéticos e DMARDs biológicos. Os DMARDs sintéticos são medicamentos que são fabricados quimicamente. Eles incluem metotrexato, sulfassalazina, leflunomida e apremilaste. Os DMARDs biológicos são medicamentos que são feitos a partir de células vivas. Eles incluem inibidores de TNF-alfa, inibidores de interleucina-17 (IL-17), inibidores de interleucina-23 (IL-23) e inibidores de células T. Os DMARDs sintéticos são geralmente os primeiros medicamentos que são usados para tratar AP. Se os DMARDs sintéticos não forem eficazes, ou se você tiver efeitos colaterais significativos, seu médico pode recomendar um DMARD biológico. Os DMARDs podem ser tomados por via oral (comprimidos ou líquidos) ou injetados. A maioria dos DMARDs leva várias semanas ou meses para começar a funcionar. É importante tomar os DMARDs conforme prescrito pelo seu médico e comparecer às consultas médicas regulares para que seu médico possa monitorar sua condição e ajustar seu tratamento, se necessário. Os DMARDs podem ter efeitos colaterais, e é importante conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios desses medicamentos antes de começar a tomá-los. Os efeitos colaterais comuns dos DMARDs sintéticos incluem náuseas, vômitos, diarreia, perda de cabelo e problemas hepáticos. Os efeitos colaterais dos DMARDs biológicos podem incluir reações no local da injeção, aumento do risco de infecções e problemas cardíacos. Se você estiver tomando um DMARD, é importante informar seu médico sobre quaisquer efeitos colaterais que você esteja experimentando. Seu médico pode ajustar sua dose ou mudar seu medicamento, se necessário. Os DMARDs são uma ferramenta importante para controlar a AP e prevenir danos nas articulações. Se você foi diagnosticado com AP, converse com seu médico sobre se os DMARDs são adequados para você. É importante lembrar que os DMARDs são medicamentos que suprimem o sistema imunológico, o que pode aumentar o risco de infecções. É importante tomar precauções para evitar infecções, como lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com pessoas doentes. Se você desenvolver sinais de infecção, como febre, calafrios ou tosse, informe seu médico imediatamente.
- Terapias biológicas: Medicamentos mais recentes que têm como alvo partes específicas do sistema imunológico. As terapias biológicas são uma classe de medicamentos relativamente nova que tem como alvo partes específicas do sistema imunológico. Elas são usadas para tratar uma variedade de doenças autoimunes, incluindo artrite psoriásica (AP). As terapias biológicas são feitas a partir de células vivas e funcionam bloqueando a ação de certas proteínas ou células envolvidas na inflamação. Elas podem ser muito eficazes no controle dos sintomas da AP e na prevenção de danos nas articulações. As terapias biológicas são geralmente reservadas para pessoas com AP que não responderam bem a outros tratamentos, como medicamentos modificadores da doença (DMARDs) sintéticos. Elas podem ser usadas em combinação com DMARDs sintéticos ou sozinhas. Existem vários tipos diferentes de terapias biológicas disponíveis para AP, e cada uma tem seu próprio mecanismo de ação. Alguns dos tipos mais comuns de terapias biológicas usadas para AP incluem: * Inibidores de TNF-alfa: Esses medicamentos bloqueiam a ação do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), uma proteína que está envolvida na inflamação. Exemplos de inibidores de TNF-alfa incluem adalimumabe, certolizumabe pegol, etanercepte, golimumabe e infliximabe. * Inibidores de interleucina-17 (IL-17): Esses medicamentos bloqueiam a ação da interleucina-17 (IL-17), uma proteína que também está envolvida na inflamação. Exemplos de inibidores de IL-17 incluem secukinumabe e ixekizumab. * Inibidores de interleucina-23 (IL-23): Esses medicamentos bloqueiam a ação da interleucina-23 (IL-23), outra proteína que está envolvida na inflamação. Exemplos de inibidores de IL-23 incluem guselkumabe e tildrakizumab. * Inibidores de células T: Esses medicamentos bloqueiam a ativação das células T, um tipo de célula imunológica que está envolvida na inflamação. Um exemplo de um inibidor de células T é o abatacepte. As terapias biológicas são administradas por injeção ou infusão. A frequência das injeções ou infusões varia dependendo do medicamento. As terapias biológicas podem ter efeitos colaterais, e é importante conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios desses medicamentos antes de começar a tomá-los. Os efeitos colaterais comuns das terapias biológicas incluem reações no local da injeção, aumento do risco de infecções e problemas cardíacos. Se você estiver tomando uma terapia biológica, é importante informar seu médico sobre quaisquer efeitos colaterais que você esteja experimentando. Seu médico pode ajustar sua dose ou mudar seu medicamento, se necessário. As terapias biológicas são uma ferramenta importante para controlar a AP e prevenir danos nas articulações. Se você foi diagnosticado com AP e outros tratamentos não foram eficazes, converse com seu médico sobre se as terapias biológicas são adequadas para você. É importante lembrar que as terapias biológicas são medicamentos que suprimem o sistema imunológico, o que pode aumentar o risco de infecções. É importante tomar precauções para evitar infecções, como lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com pessoas doentes. Se você desenvolver sinais de infecção, como febre, calafrios ou tosse, informe seu médico imediatamente.
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Inibidores da PDE4: Medicamentos orais que reduzem a inflamação intracelular. Os inibidores da PDE4 são uma classe de medicamentos orais que reduzem a inflamação intracelular. Eles são usados para tratar várias condições inflamatórias, incluindo artrite psoriásica (AP). Os inibidores da PDE4 funcionam bloqueando a enzima fosfodiesterase 4 (PDE4), que está envolvida na produção de substâncias inflamatórias no corpo. Ao bloquear a PDE4, esses medicamentos ajudam a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas da AP. O apremilaste é o único inibidor da PDE4 aprovado para o tratamento da AP. Ele é tomado por via oral, duas vezes ao dia. O apremilaste pode ajudar a reduzir a dor nas articulações, o inchaço, a rigidez e as lesões de pele associadas à AP. Ele também pode melhorar a função física e a qualidade de vida. O apremilaste é geralmente reservado para pessoas com AP que não responderam bem a outros tratamentos, como medicamentos modificadores da doença (DMARDs) sintéticos ou terapias biológicas. Ele pode ser usado sozinho ou em combinação com outros medicamentos para AP. Os efeitos colaterais comuns do apremilaste incluem diarreia, náuseas, vômitos, dores de cabeça e perda de peso. Esses efeitos colaterais são geralmente leves a moderados e desaparecem com o tempo. No entanto, algumas pessoas podem precisar interromper o tratamento com apremilaste devido aos efeitos colaterais. É importante conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios do apremilaste antes de começar a tomá-lo. Se você estiver tomando apremilaste, é importante comparecer às consultas médicas regulares para que seu médico possa monitorar sua condição e ajustar seu tratamento, se necessário. Os inibidores da PDE4 são uma ferramenta útil para controlar os sintomas da AP, mas eles não tratam a causa subjacente da doença. É importante combinar os inibidores da PDE4 com outras terapias, como DMARDs e terapias biológicas, para controlar a AP a longo prazo. Se você está sentindo dor nas articulações, inchaço, rigidez ou outros sintomas relacionados à AP, consulte um médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar os sintomas da AP e prevenir danos nas articulações a longo prazo. Os inibidores da PDE4 são uma opção de tratamento que seu médico pode considerar, dependendo da sua situação individual.
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Fisioterapia: Exercícios e outras terapias podem ajudar a fortalecer os músculos ao redor das articulações e melhorar a flexibilidade. A fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da artrite psoriásica (AP). Ela envolve uma variedade de exercícios e outras terapias que ajudam a fortalecer os músculos ao redor das articulações, melhorar a flexibilidade, reduzir a dor e a inflamação e restaurar a função. Um fisioterapeuta pode trabalhar com você para desenvolver um plano de tratamento individualizado que atenda às suas necessidades específicas. O plano de tratamento pode incluir exercícios de fortalecimento, exercícios de alongamento, exercícios de amplitude de movimento, terapia manual e outras técnicas. Os exercícios de fortalecimento ajudam a fortalecer os músculos ao redor das articulações, o que pode ajudar a reduzir a dor e a estabilizar as articulações. Os exercícios de alongamento ajudam a melhorar a flexibilidade e a amplitude de movimento das articulações. Os exercícios de amplitude de movimento ajudam a manter a flexibilidade das articulações e a prevenir a rigidez. A terapia manual envolve técnicas práticas, como massagem, mobilização e manipulação, que podem ajudar a reduzir a dor e a melhorar a função. Outras técnicas que podem ser usadas na fisioterapia para AP incluem calor, gelo, ultrassom e estimulação elétrica. O calor pode ajudar a relaxar os músculos e reduzir a dor. O gelo pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor. O ultrassom usa ondas sonoras para fornecer calor profundo aos tecidos, o que pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação. A estimulação elétrica usa impulsos elétricos para estimular os músculos e nervos, o que pode ajudar a reduzir a dor e a melhorar a função. É importante trabalhar com um fisioterapeuta qualificado e experiente no tratamento da AP. O fisioterapeuta irá avaliar sua condição e desenvolver um plano de tratamento que seja seguro e eficaz para você. É importante seguir as instruções do seu fisioterapeuta cuidadosamente e comparecer às sessões de fisioterapia regularmente para obter os melhores resultados. Além da fisioterapia, outras terapias ocupacionais também podem ser benéficas para pessoas com AP. A terapia ocupacional pode ajudar as pessoas a aprender maneiras de proteger suas articulações e realizar atividades diárias com mais facilidade. As pessoas com AP também podem se beneficiar do uso de dispositivos de assistência, como órteses, bengalas e talas, para ajudar a proteger suas articulações e reduzir a dor. A fisioterapia e a terapia ocupacional são partes importantes do tratamento da AP. Elas podem ajudar as pessoas com AP a controlar seus sintomas, melhorar sua função e manter sua qualidade de vida. Se você tem AP, converse com seu médico sobre se a fisioterapia e a terapia ocupacional são adequadas para você.
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Terapia ocupacional: Ajuda a aprender maneiras de proteger as articulações e realizar tarefas diárias com mais facilidade. A terapia ocupacional é uma parte importante do tratamento da artrite psoriásica (AP). Ela ajuda as pessoas a aprender maneiras de proteger suas articulações, realizar tarefas diárias com mais facilidade e manter sua independência. Um terapeuta ocupacional (TO) é um profissional de saúde treinado para ajudar as pessoas a realizar atividades diárias, como tomar banho, vestir-se, cozinhar, limpar e trabalhar. Os TOs trabalham com pessoas de todas as idades que têm condições médicas que afetam sua capacidade de realizar essas atividades. Na AP, a terapia ocupacional pode ajudar as pessoas a: * Proteger as articulações: Os TOs ensinam técnicas para proteger as articulações da tensão e do estresse, como usar as articulações maiores e mais fortes para levantar objetos pesados, evitar movimentos repetitivos e fazer pausas frequentes durante as atividades. * Usar dispositivos de assistência: Os TOs podem recomendar e ensinar o uso de dispositivos de assistência, como talheres adaptados, abridores de potes, bengalas e órteses, para facilitar a realização de tarefas diárias. * Modificar o ambiente doméstico e de trabalho: Os TOs podem ajudar as pessoas a modificar seu ambiente doméstico e de trabalho para torná-los mais acessíveis e confortáveis. Isso pode incluir coisas como instalar barras de apoio no banheiro, elevar cadeiras e mesas e organizar o espaço de trabalho para reduzir o alcance e o esforço. * Gerenciar a dor: Os TOs podem ensinar técnicas de gerenciamento da dor, como compressas quentes e frias, técnicas de relaxamento e acupuntura. * Melhorar a função: Os TOs podem ajudar as pessoas a melhorar sua função física e cognitiva por meio de exercícios, atividades e outras terapias. O tratamento de terapia ocupacional para AP é individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. O TO irá avaliar sua condição, discutir seus objetivos e desenvolver um plano de tratamento que seja seguro e eficaz para você. É importante trabalhar em estreita colaboração com seu TO e seguir suas recomendações para obter os melhores resultados. A terapia ocupacional pode ajudar as pessoas com AP a viver vidas mais plenas e ativas. Se você tem AP, converse com seu médico sobre se a terapia ocupacional é adequada para você. Além da terapia ocupacional, outras terapias também podem ser benéficas para pessoas com AP. A fisioterapia pode ajudar a fortalecer os músculos ao redor das articulações e melhorar a flexibilidade. A terapia recreativa pode ajudar as pessoas a participar de atividades de lazer e sociais. O aconselhamento pode ajudar as pessoas a lidar com os aspectos emocionais da AP. O apoio de familiares e amigos também é importante para pessoas com AP.
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Cirurgia: Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para substituir articulações danificadas. A cirurgia é uma opção de tratamento para artrite psoriásica (AP) em casos graves em que outras terapias não foram eficazes no alívio da dor e na melhoria da função. A cirurgia para AP geralmente envolve a substituição de articulações danificadas, como joelhos, quadris ou ombros. A substituição articular é um procedimento cirúrgico no qual uma articulação danificada é substituída por uma articulação artificial (prótese). As próteses articulares são feitas de metal, plástico ou cerâmica e são projetadas para funcionar como uma articulação normal. A cirurgia de substituição articular pode aliviar a dor, melhorar a função e aumentar a qualidade de vida das pessoas com AP. No entanto, é um procedimento cirúrgico importante que envolve riscos e um longo período de recuperação. Antes de considerar a cirurgia, seu médico irá avaliar cuidadosamente sua condição e discutir com você os riscos e benefícios da cirurgia. Você também precisará passar por exames médicos para garantir que está apto para a cirurgia. A cirurgia de substituição articular geralmente é recomendada para pessoas com AP que têm: * Dor intensa que não melhora com outros tratamentos * Função articular limitada que dificulta a realização de atividades diárias * Danos articulares graves visíveis em exames de imagem Se você é um candidato para cirurgia de substituição articular, seu cirurgião irá discutir com você os detalhes do procedimento, incluindo o tipo de prótese que será usada, a técnica cirúrgica e o período de recuperação esperado. A cirurgia de substituição articular geralmente é realizada sob anestesia geral e envolve uma incisão na pele sobre a articulação danificada. O cirurgião removerá a articulação danificada e a substituirá pela prótese. Após a cirurgia, você precisará ficar no hospital por alguns dias. Você também precisará de fisioterapia para ajudar a fortalecer os músculos ao redor da articulação substituída e recuperar a amplitude de movimento. A recuperação completa da cirurgia de substituição articular pode levar vários meses. Os riscos da cirurgia de substituição articular incluem infecção, coágulos sanguíneos, luxação da prótese e lesão nervosa. É importante seguir as instruções do seu cirurgião cuidadosamente para reduzir o risco de complicações. A cirurgia de substituição articular pode ser uma opção de tratamento eficaz para pessoas com AP grave que não responderam a outros tratamentos. No entanto, é importante discutir os riscos e benefícios da cirurgia com seu médico antes de tomar uma decisão. Além da cirurgia de substituição articular, outros procedimentos cirúrgicos podem ser usados para tratar a AP, como sinovectomia (remoção da membrana sinovial inflamada) e artrodese (fusão de articulações). Seu médico determinará qual procedimento cirúrgico é mais adequado para sua condição individual.
Além dos tratamentos médicos, algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar os sintomas, como manter uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente e evitar o tabagismo.
Conclusão
A artrite psoriásica é uma condição complexa, mas com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e ter uma vida plena. Se você suspeita que tem artrite psoriásica, procure um médico para uma avaliação completa. 😉
Espero que este artigo tenha sido útil! Se tiverem mais dúvidas, deixem nos comentários! 👇 Até a próxima! 👋